A maioria dos homens começa a se masturbar a temprana idade, entre os 10 e 12 anos, mas as primeiras sensações ao tocar o membro vem desde antes que tenhamos consciência do que estamos fazendo.

Então, se o fato de “se tocar” está tão presente na vida dos homens desde tão cedo, por quê não conversamos abertamente sobre isso?

Aqui na Menbro queremos quebrar com esse tabu e por isso convidamos você a explorar esse prazer junto conosco!

A sociedade patriarcal e conservadora não permite sentir prazer

Desde que somos crianças, procuramos sempre sentir prazer, é o que nos dá essa sensação de liberdade e que estamos desfrutando da vida. Porém, essas sensações começam a ser reprimidas e somos ensinados a “conviver em sociedade”.

Essa sociedade nos fala que não devemos realizar certas práticas, como por exemplo conversar sobre sexo, perguntar para os pais as dúvidas que temos, como também manter os padrões do que vemos facilmente, quer dizer o conteúdo masivo dos meios de comunicação, principalmente a TV.

A televisão mostra continuamente imagens de sexo em horário nobre, mas durante o dia, durante a comida em família, são temas que não podemos conversar. É assim que desde cedo somos ensinados a que certas coisas devem ser reprimidas e não comentadas.

O estimulo pornografico como necessidade para a masturbação

Assistir pornografia não é ncessariamente algo ruim, mas as principais produtoras e sites online, só mostram uma unica forma de estímulo, que é através da dominação da mulher. Apesar de existir o pornô gay, trans e outros, o primeiro ainda prevalece.

Esses tipo de vídeos procuram um prazer rápido e instantâneo, o que faz com que os homens não cheguem a se conhecer plenamente, ou entender quais são seus principais pontos erógenos.

É importante que cada homem comece a encontrar seus próprios pontos e estímulos de prazer, sem depender de um vídeo que diz como deve ser uma boa sensação sexual.

Estimular diferentes partes do corpo, colocar uma música enquanto se toca, beber sua bebida favorita, ou qualquer outro tipo de prazer, também faz parte de uma boa masturbação, com a qual se pode chegar a esse ponto de êxtase.

Educação sexual integral nas escolas

As primeiras vezes que nos tocamos é durante a nossa infância, que é o momento da vida onde mais aprendemos, é aqui onde a curiosidade tem uma maior intensidade e levamos ela para as escolas.

No entanto, naquele âmbito que deveria ser de conforto para perguntar e explorar, muitas vezes se reprime esse tipo de questionamentos.

Os professores não estão preparados e são obrigados a não comentar nada do tipo, para evitar qualquer coisa que possa “prejudicar” ao desenvolvimento de um ser humano. Nada mais longe disso, pois acaba simplesmente nos despreparando para o que deveria ser o mais natural da vida.

A educação nas escolas deve ser integral, para que abarque diferentes etapas da nossa vida adulta e assim também será possível que respeitemos nosso corpo e o dos outros nos atos sexuais.

A conversa sobre masturbação entre homens é muito banal

Você já parou para pensar quando foi a última vez que conversou com um amigo sobre masturbação? Provavelmente foi em tom de piada, um comentário por cima, sem muitos detalhes ou algo específico.

As mulheres, por exemplo, possuem um mercado enorme para comprar vibradores, estimuladores, conteúdos na internet e muito mais, além de que é mais comum que conversem entre elas sobre intimidade, em comparação com os homens que só devem falar de sexo na forma mais básica.

As conversas entre homens sobre como deve ser uma masturbação, nunca passam por estímulos, sensações, prazeres, ou outros, é a típica expressão de bater punheta e pronto.

Parte do processo de desconstrução dos homens devem permitir que se abram a conversar melhor com amigos, irmãos e parentes, sobre as sensações e estímulos que se tem na hora de se masturbar. Com certeza surpresas boas podem aparecer!

As conversas entre pai e filho não abarcam o tema da masturbação

Se entre mãe e filha, a conversa sobre periodo menstrual, menstrução e até cuidados na hora do sexo é relativamente presente, no caso dos homens esse tipo de conversas não é comum de acontecer.

Algumas décadas atrás, era comum que o pai (ou um irmão mais velho, tio), levasse ao adolescente para ter sua primeira relação sexual com uma prostituta, para assim fazer ele entrar na vida adulta e sexual, sem conversar, nem entender a sua necessidade real.

Os pais não se abriam a conversar com seus filhos sobre esse tema e isso impedia de criar um ambiente de liberdade para estimular e sentir o que realmente dá prazer a um mesmo.

As gerações atuais estão mudando um pouco e os mais novos estão questionando aos pais, que devem estar preparados para a conversa que não tiveram com os seus, mas isso não impede de inovar e permitir que sua descendência sinta esse prazer tabu.

Conclusões sobre a masturbação como tabu

O tópico que falamos aqui é um tabú e com certeza por algum tempo vai continuar sendo. Enquanto as mulheres estão passando por um processo feminista que permite que elas sintam prazer, os homens ainda corremos atrás, sem entender qual é o próximo passo.

A realidade é bem simples, só conversando entre nós, entendendo o que nos dá prazer, o que nos permite nos conhecer melhor, respeitando o nosso corpo e o alheio é que vamos a estar um passo à frente da sociedade.

E você? Já pensou em quando vai ser a sua próxima masturbação sem tabú?  Assine a Men-Bro e receba todo mes o necessário para curtir os seus prazeres.